quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Pela Justiça, maiúscula
sábado, 29 de outubro de 2011
Encerramento da Semana do Cristianismo
Espiritualidade Ecologica
Dia 5 de Outubro - Auditório do ICB - Palestra "Espiritualidade Ecologica" com Dr Éser Pacheco.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
A Fé e os Ecos de Babel
sábado, 22 de outubro de 2011
Liberdade & Consumismo
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Cristianismo e Politica
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Vida Cristã na Sociedade Pos-Moderna
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Cristianismo & Secularização: Um Debate sobre a Liberdade Humana.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Debate sobre o filme Lutero
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Evidencias da Veracidade da Biblia
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
SC2011 | 03_10 | Abertura from Pedro Souza on Vimeo.
Se vc está com um gostinho de "queria estar lá... hunf!" é exatamente para vc que estamos disponibilizamos mais um video da abertura da III Semana do Cristianismo com o Marcos Almeida do Palavrantiga no 03 de outubro de 2011. Fique atento, em breve teremos mais para aqueles que nao estiveram por aqui!
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Sabedoria Judaico-Cristã
#VEMGENTE!
Se você percebeu que esta semana está um pouco mais azul clara do que o normal, não se preocupe. É que a Semana do Cristianismo chegou! O evento que vai até essa sexta-feira, tem o objetivo de reunir estudantes, professores e funcionários em torno de debates, palestras e apresentações que abordam o cristianismo e sua contribuição para a sociedade.
Além da Universidade Federal, fazem parte da programação a Newton Paiva, Izabella Hendrix, PUC Contagem e FEAD. A abertura aconteceu segunda-feira na Praça de Serviço da UFMG, onde o vocalista do Palavrantiga, Marcos Almeida convocou a plateia para entoar melodias de muito bom gosto. De tarde, foi a vez do Doutor Marcelo Galuppo coordenar um debate sobre o filme Lutero, que versou sobre a liberdade, Agostinho e Alice no País das Maravilhas.
Na terça-feira as palestras prosseguiram com participantes de diferentes áreas, como o engenheiro Isaac Boy de Souza que discutiu as evidências da veracidade bíblica e a psicóloga Priscila Stofel que abordou o tema Liberdade e Consumismo.
O resto da Semana promete uma programação cheia de boas surpresas: discussões sobre política, ecologia, secularização, tolerância religiosa e antropologia são alguns dos tópicos que estão na programação.
Para saber mais, basta clicar aqui!
Lembrando que HOJE, quarta-feira, tem twittcam às 20horas da noite!
#Perdenão!
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Olha só quem vem aí
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
MOVA-SE
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Por que não vejo mais malhação?
Vivemos em uma civilização do descartável. Nada é feito para durar muito: de entretenimento à relacionamentos (quiçá até casamentos!). Mas por quê?
Não quero dizer que é uma coisa nova. Nem que é uma coisa apolítica. De fato, uma jovem um dia me ensinou que o capitalismo é a grande explicação para isso. Todavia, gosto de outra tese.
O ser humano vem sendo desvalorizado, bem como o próprio mundo. Tudo e todos são meros objetos para nossa satisfação. E investimos muito nisso! Colocamos nossa felicidade em dadas coisas (como figurinhas do Pokemon ou no bonitinho do fundo da sala) que não são capazes de nos satisfazer. De fato, colocamos nossas confianças em verdadeiros ídolos, nos deuses falsos, que trariam a felicidade. Todavia, se uma coisa aprendemos com a Britney Spears, é que os ídolos são feitos para cair... e, depois disso, são descartados.
As coisas têm perdido a capacidade de nos surpreender. Estamos cada vez mais entediados com o mundo a nossa volta. Parece que falta um real sentido à vida, como se um vazio nos tocasse. Devemos então escolher: ou procuramos outros ídolos, até que percebamos que aquilo não nos traz a felicidade; ou abrimos mão do sentido da vida (ou da própria vida); ou buscamos sentido em Deus. Eu prefiro em Deus:
“Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua MANEIRA VAZIA DE VIVER que lhes foi transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito.” (1 Pe 1: 18-19)
Quando buscamos a felicidade em alguma coisa, fora de Deus, tendemos ao tédio, ao perceber que ela não nos satisfará da forma que gostaríamos. Quando colocamos Deus em nossa vida, não abrimos mãos dessas coisas. Continuaremos vendo Malhação (se tivermos menos de 16 anos), mas não procuraremos a satisfação nela. Antes, Deus reorienta o que sentimos, reorienta o mundo que vivemos, retorna a capacidade de nos surpreender e nos apaixonar por ele.
De fato, só compreenderemos o real sentido das coisas - e com isso eliminaremos nosso tédio existencial- se percebermos que todas elas foram feitas para honra de Deus... e não para nossa glória ou satisfação.
"Fizeste-nos para Ti e inquieto está o nosso coração enquanto não repousar em Ti."
AGOSTINHO. Confissões
Por Lucas Creido Nunes
terça-feira, 16 de agosto de 2011
TREINAMENTO!
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
O desafio do tempo
domingo, 26 de junho de 2011
A vida em Linha Reta?
"Nunca conheci quem tivesse levado porrada./ Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo./E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,(...)
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?/ Ó principes, meus irmãos,/ Arre, estou farto de semideuses!/ Onde é que há gente no mundo?/ Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?/ (...)" (Poema em Linha Reta, Fernando Pessoa)
No Poema em Linha Reta, Fernando Pessoa fez uma crítica social de forma irônica que expõe as mazelas da sociedade de sua época e que continuam atuais. Definitivamente, ele conhecia os humanos. Sabia que não havia semi-deuses soltos por ai. Que não era só ele que tomava porrada. Que não era o único vil e errôneo nesta terra. A essência do poema é a denúncia sobre as pessoas que não reconhecem a sua falibilidade.
Algumas, talvez, realmente se vejam como invencíveis, detentoras do poder, da beleza, da inteligência, capazes de superar os maiores desafios sozinhos. Tenho por mim que elas não são lá muito espertas. Outros até reconhecem que são falhos, mas tentam esconder.
Estamos sobre muita pressão. A sociedade deseja que sejamos filhos insuperáveis, heróis da fé, estudantes exemplares, trabalhadores esforçados e que tenhamos a barriga malhada igual os homens da novela da Globo... No fundo esquecemos, ou tentamos não lembrar, do quanto somos falhos e dependemos da graça de Deus.
Temos que reconhecer que a vida não é uma linha. Nem sempre as coisas são do jeito que queremos. A vida é torta. Feita de vitórias e derrotas, de parasitismo e produtividade, de sujeira e higiene, de impaciência e paciência, de defeitos e qualidades. E não é ruim reconhecer isso.
Se precisamos reconhecer algo, que reconheçamos que a vida sozinha é triste, que nada podemos fazer e que nada podemos conquistar sem a mão de nosso Deus. Que não deixemos nos enganar, mas lembremos sempre que toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes (Tiago 1:16-18).
Devemos reconhecer que somos cheio de soberba, de ambição, de concupiscência, de fraqueza e ansiamos pela injustiça. Precisamos baixar os olhos para a terra para vermos que o nosso coração está cheio de maldade e de loucura durante toda a vida (Eclesiastes 9:3).
Não podemos criar ídolos... Não podemos nos colocar em pedestais, distanciando das pessoas, criando uma aura em torno de nós mesmos, não aceitando críticas. Antes, sejamos transparentes, não tendo medo de expor nossas fraquezas. Só quando sairmos do pedestal, não mais esperando sermos reconhecidos, outras pessoas poderão perceber Deus através de nós, o Pai das luzes, de onde vêm todas as nossas vitórias.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Encontro de Corpus Christi - ABUB
Parte I (Somente a segunda metade 15 min) Parte II (1h 15min) Parte III (1h 30min) Parte IV (50min) Para obter uma versão de mais qualidade, completo e com um volume maior nestes links vc pode pegar a Parte 1 e a Parte 3 que foram gravados em um formato compativel com itunes pelo pessoal da ABU Sampa.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
ABU na mídia
Religiosidade e convivência universitária
A Fafich e a Universidade em geral são espaço para o debate de ideias e das mais variadas formas de ver o mundo. Neste ambiente, a religiosidade também encontra espaço para se manifestar, assim como a crítica à religião. Diferentes grupos universitários promovem encontros acerca do tema na UFMG.
Texto: Glauber Guimarães Foto: ABU-BH O debate de questões de cunho social, político e filosófico faz parte da busca da sociedade humana por um maior entendimento sobre si mesma. A Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da UFMG, abrigando cursos de Ciências Sociais, Filosofia e História, por exemplo, sempre foi um berço para este tipo de discussão, seja nas aulas, nos corredores ou em grupos organizados. Como se pode imaginar, nestes debates, diferentes ideias sobre o mundo, sobre a sociedade e variados temas que tangem o desenvolvimento dos seres humanos são questionados e colocados em conflito. Um destes grandes temas, por muitos considerado um tabu, é a religião. Presente sob várias formas em todas as esferas sociais, a religiosidade é assunto para inúmeras discussões e se manifesta também no ambiente acadêmico, com toda sua diversidade. Esta manifestação pode se dar através de atos individuais, como a utilização de determinados símbolos, por exemplo, ou mesmo através de grupos organizados, que buscam construir, dentro da Universidade, espaços de convivência e troca de ideias entre pessoas que compartilham uma crença. Este é o caso da Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABU), grupo de discussão ligado ao Cristianismo que se espalha por todo o país.sexta-feira, 20 de maio de 2011
Vamos Pensar sobre: esperar e ansiedade?
“Esperando o trem que já vem”
Todos nós temos que esperar algo em algum momento da vida. Não exagerando, acredito que todos os dias passamos por um teste de espera. É o transporte, o salário, o jantar, a prova, a apresentação de um trabalho, o nosso aniversário, o Natal... ou até mesmo de coisas mais complexas, relacionadas ao nosso futuro (vida profissional/ acadêmica, relacionamentos...)
Somos semelhante a uma pessoa que espera um trem. Enquanto espera o transporte chegar, o medo, as dúvidas e a ansiedade tomam conta dos nossos sentimentos.
Chico Buarque aborda essa temática em uma de suas canções. Na música “Pedro Pedreiro” tem-se um personagem simples, um trabalhador que vive esperando algo. Vejamos alguns trechos:
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem(...)/E a sorte grande do bilhete pela federal todo mês/ (...) esperando o sol/ (...) esperando aumento para o mês que vem/ Esperando a festa, esperando a sorte/E a mulher de Pedro, esperando um filho prá esperar também/ (...) Pedro pedreiro tá esperando a morte/ Ou esperando o dia de voltar pro Norte(...)/ Esperando um filho prá esperar também/ Esperando a festa, esperando a sorte(...)/ Esperando o dia de esperar ninguém, esperando enfim, nada mais além... (vídeo: http://youtu.be/IcJynu-HBk4)Assim como qualquer pessoa, Pedro Pedreiro tem dilemas em esperar... ele sabe que não conseguirá sair desse ciclo, mas ele tem que esperar... não há outra escolha!
“Pedro não sabe mas talvez no fundo espere alguma coisa mais linda que o mundo/ Maior do que o mar/ mas, prá que sonhar se dá o desespero de esperar demais?”
Esperamos coisas simples e também coisas tão grandiosas que nem sabemos realmente o que estamos esperando (e se realmente estamos esperando). Assim como Pedro, vivemos a esperar “algo mais lindo que o mundo e maior do que o mar”. Deste modo, fica-se uma pergunta: “Afinal, porque esperamos?”
O escritor italiano vencedor do Nobel, Pavese, cita sobre o tema:
"É uma coisa grande o pensamento de que nada seja a nós devido. Alguém acaso jamais nos prometeu algo? Então, por que esperamos?”
Esperamos porque é da nossa natureza esperar. Ao contrário do que Pavese afirma, temos uma promessa, ou melhor, só na Bíblia há mais de 3.500 promessas para nós. E maior que essas promessas, é o seu Autor!
Mas como será que estamos esperando?
Vejamos como dois homens, Davi e Miquéias, esperaram:
“Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o SENHOR. Ele me escutou e ouviu o meu pedido de socorro.” SL 40.1
“Eu, porém, esperarei no SENHOR; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.” Mq 7:7
Como podemos ver nesses trechos, tudo começa a partir de uma ação nossa: a espera! Depois nós escolhemos em quem por a confiança (eles colocaram no Senhor e como resposta, foram ouvidos, ou seja, o trem que eles esperavam chegou)...
Assim acontecerá com a gente também. Se algo esperamos, esperemos em Deus! Se colocarmos a confiança mais nEle do que na nossa própria sorte, no nosso próprio mérito, Ele nos exaltará no tempo devido. Portanto, devemos lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de nós (1Pe 5: 6-7). Essa é a esperança que vale a pena.
Que possamos saber esperar no Senhor, afinal, as promessas dEle são a nossa esperança (Sl 119:49).
“Que Deus, que nos dá essa esperança, encha vocês de alegria e de paz, por meio da fé que vocês têm nele, a fim de que a esperança de vocês aumente pelo poder do Espírito Santo!” Romanos 15:13
Ludmila Esteves
- Reflexão sobre o Debate Bíblico Online do dia 12/05/2011 (debatebiblicoonline@hotmail.com)segunda-feira, 9 de maio de 2011
Mão Dupla
Quer participar desta onda de generosidade? Preencha já o formulário!
Somos estudantes brasileiros, comprometidos com a expansão do ministério estudantil no Brasil, doando 10 reais por mês!
Somos estudantes que já receberam do evangelho e agora o partilham. Estudantes que foram abençoados e abençoam o Reino de Deus! Uma via de mão dupla!
quinta-feira, 5 de maio de 2011
SURPRESA!
Eu tenho uma capacidade imensa de imaginar coisas, talvez por isso eu não sonhe tanto, afinal, eu vivo sonhando. Cansei de imaginar maneiras de alcançar meus sonhos. Mas por que eu cansei se é tão bom “viajar”? Porque eu sempre me surpreendia com uma opção inédita, a opção de Deus, afinal é Ele quem guia minha vida.
Imagine um ponto de luz no alto de um monte, você está bem longe, mas sabe que tem que chegar lá. Durante todo esse caminho, você imagina como o alcançar e se prepara. Pensa em levar uma corda, um canivete, uma lanterna, talvez um isopor com comida… Durante o caminho você usa isso tudo, mas não da maneira como havia pensado. A corda, que seria pra descer um penhasco, você usa para atravessar um precipício (que nem o Tarzan!). Com o canivete você faz uma escultura de madeira, para lembrar dos momentos de desespero... E pelo caminho descobre um rio, você não esperava ter que atravessar um rio, mas você tinha o isopor da comida! E ele te serviu de bóia… no fim, apesar de você ter se preparado para situações específicas, foi tudo diferente, mas seu preparo não deixou de ser essencial. E quando chega lá descobre que aquela luz está na torre de um castelo, onde esperavam que alguém de terras distantes viesse. Eles tinham tido um sonho sobre isso, assim como você. No fim todo mundo se surpreende, não com o que aconteceu, mas como aconteceu.
É como foi com um paralítico no tanque de Betesda, olha só:
“Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água. Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado.“ João 5:2-9
O paralítico viu a “luz no alto do monte”, era a cura onde necessitava chegar. E ele correu atrás! A possibilidade que ele tinha era o tanque, para o qual ele dedicou grande parte da sua vida. Mas não foi pelo tanque que ele foi curado… só que ele tinha que estar ali, senão não teria encontrado Jesus.
Jesus viu a necessidade daquele homem, foi à essência da sua busca e correspondeu a essa expectativa! Ele não precisou do agitar das águas, antes, a resposta estava bem a sua frente! Surpreendente!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
É difícil evangelizar?
No livro “Evangelização: um estilo de vida”, o autor conta sobre suas viagens e as pessoas que encontrou: o fotógrafo francês, o engenheiro escocês, o tenente Evaldo, o capelão canadense, o colono argentino... Em cada oportunidade, ele conversa, conhece um pouco sobre a pessoa e depois compartilha sua fé em Jesus Cristo.
Ficou interessado? Mande um e-mail para abubh.literatura@gmail.com e pegue emprestado esse livro na biblioteca da ABU-BH! Invista em uma leitura ótima e que ainda trás de brinde edificação para a sua vida!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Livro da semana
Pra quem não sabe, a ABU possui uma biblioteca com diversos títulos sobre variados assuntos da vida. Hoje, a Secretaria de Literatura tem uma dica de livro para os amantes da leitura e, principalmente, para os líderes e futuros líderes de núcleos. Aí vai:
>>> Salmos, orações do coração: 12 estudos bíblicos indutivos, de Eugene Peterson.
Os Salmos nos mostram como podemos nos relacionar com Deus quando estamos com dúvidas, com medo ou até mesmo com raiva. Eles nos ensinam que é possível enfrentar as situações adversas com louvor em nossos lábios e confiança e esperança em nosso coração. Neles nós descobrimos quem realmente somos e o que Deus significa para nós.
Neste guia de estudo, temas como ódio, lágrimas, morte, pecado e problemas, entre outros, são abordados com sinceridade através de estudos bíblicos indutivos. Ou seja, a resposta a essas questões não virão prontas. Serão frutos de meditação na Palavra, tal como foi sugerido no Salmo 1.
Então, não perca tempo. Envie um e-mail para abubh.literatura@gmail.com e reserve este livro. Visite também nosso acervo completo aqui:https://spreadsheets.google.
Faça seu cadastro e atualize suas leituras.
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de sua mão” (Salmos 19: 1)
Essa afirmação muito nos lembra o Salmos 104. Nele, vemos que a glória de Deus é manifestada na criação e na conservação de todas as coisas - tanto nas grandiosas, como os céus, as águas, as nuvens, os ventos, os mares, como nas pequenas, o capim, a verdura, os pássaros, o vinho, o pão. Observando tanta beleza, é possível compreender a admiração do salmista, que proclama: “A glória do Senhor seja para sempre!” (Salmos 104:31).
Ocorre que nem sempre nós, cristãos, agimos assim. A espiritualidade moderna, nos dizeres de Guilherme de Carvalho, tirou Deus das coisas do mundo. Lá está Ele, na Igreja, na Bíblia, nos momentos diários de louvor, nas orações. Entretanto, agindo de forma individualista e imediatista com o meio à nossa volta, esquecemos que a criação reflete a Sua glória e soberania.
Não é por menos que Peter Singer critica a postura cristã com o meio ambiente. O autor afirma que nossa irresponsabilidade deriva da própria Bíblia que, em Gênesis 1:26-28, afirma que nos foi dado todo o domínio sobre todas as coisas. Ou seja, uma carta branca, como se superiores fôssemos, para tudo fazer nesse mundo.
Realmente, concordemos com o autor quanto a nossa irresponsabilidade. Temos esquecido o chamado em Colossenses 1:20 de reconciliação de todas as coisas, guardando nossa fé para nossas Igrejas e não refletindo em nosso planeta. Mas, isso não nos impede de criticar a interpretação de Singer do termo domínio.
Assim como a poesia não é o romance nem o poema, o Deus cristão não é a natureza. Esta manifesta sua glória, mas não se confunde com Ele. Isso não quer dizer que não devemos respeitá-la. De fato, a palavra domínio não significa, como tenta nos fazer crer Singer, que possuímos uma autorização divina para fazer com o planeta o que quiser. Ao contrário, a Bíblia nos ensina que o universo foi criado para o deleite de Deus (Apocalipse 4:11). Além disso, Deus, ao usar a palavra dominar (kabash, em hebraico), não exclui o dever de cuidado também dado a Adão (Gênesis 2:15).
Dessa forma, a palavra domínio não deve ser entendida sem o conceito de mordomia, presente, desde os primórdios, nas sociedades judaico-cristãs. Esta enfatiza o cuidado e a conservação da Terra e vê a criação como um presente de Deus que deve ser administrado fielmente a Seu favor. Isso justificaria o interesse dos cristãos pela administração de nosso planeta e a ética da natureza. Claro, lembrando sempre que não basta ficar apreciando a criação de Deus. Ele mandou que cuidássemos dela!
Apenas entendendo nosso papel como cristãos perante a criação, mediante o qual Deus e o universo se diferem, e ao mesmo tempo se aproximam, poderemos desfrutar- e cuidar!- de nosso planeta. Tanto das coisas grandes quanto dos chinelos.
“Ame toda a criação de Deus, ela inteira e cada grão de areia nela. Ame cada folha, cada raio de luz de Deus. Se amar tudo, perceberá o mistério divino nas coisas”
Dostoievski
Quer saber mais? Leia Gênesis 1-2 e "Brincando de Deus- uma conversa sobre à ética na medicina e na tecnologia", editado por Tony Watkins.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Avante!
Nada melhor do que um bom treinamento de fim de semana pra tirar a armadura do guarda-roupa!
Por isso no sábado dia 16 (marque na agenda!) acontece o primeiro Treinamento Intensivo de Sábado (TIS) deste ano! O valor é R$10 (dez reais) e você pode fazer sua pré-inscrição neste exato momento e concorrer a um sorteio-surpresa!
Para participar, mande um e-mail para treinamento.abubh@gmail.com e informe os seguintes dados:
Nome completo: __________________________
Igreja: __________________________
Telefone: ( ) E-mail: ( ) ABS ( ) ABU ( ) ABP
Local de Estudo/Trabalho: __________________________
O treinamento vai acontecer na Igreja Batista do Barro Preto (Av. Augusto de Lima, 1962, Barro Preto).
Programação
O TIS vai tratar de temas super importantes que ajudarão nos estudos dos núcleos e no próprio entendimento de fé cristã. EBI (Estudo Bíblico Indutivo), EBI Zipado (EBI de 15-20min), EBI Criativo, Discipulado, Liderança, Mantendo a fé na Universidade, Como iniciar um grupo, Mordomia e Missão Integral são os tópicos do encontro. Sem contar o imperdível almoço!
As inscrições também poderão ser feitas no local.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Fim do verão + ABU = Sorvetada!
quinta-feira, 24 de março de 2011
EBI online!
O estudo começa sempre às 20h, com 10 minutos de tolerância. Fica esperto!
terça-feira, 22 de março de 2011
O Jovem Universitário
Hoje, em minha produtiva caminhada à faculdade, me deparei com o pensamento de quão incrível é que as pessoas mais desafortunadas e desesperadas estejam mais próximas de Deus que as mais abastadas. Pelo menos, é isso que percebo ao ler a Bíblia. Os cegos, os coxos, os endemoniados, os menos importantes e os mais mal vistos da sociedade (situação inclusive de muitos que viraram apóstolos) se entregaram a Jesus com uma facilidade incrível. Enquanto outros, que conheciam melhor as profecias sobre o Messias, resistiram até a morte.
Talvez esse fato seja uma revelação do carinho do Pai com os mais necessitados, como é mostrado nas parábolas de Jesus e no Antigo Testamento. Mas, acredito eu, existe ainda outro fator que pesa a favor dessa gente, que me veio à mente enquanto eu pensava na viúva de Sarepta (1Reis 17). Aquela mulher, a quem o profeta foi enviado, estava no auge do desespero, hora em que aparentemente, ao invés de atitudes escandalosas e exageradas, as pessoas parecem enfrentar a realidade de modo pacífico e sereno, quase surreal (me corrijam os estudantes de Psicologia). E justamente quando ela estava juntando lenha para a última refeição, pois iria comer e esperar a morte com seu filho, eis que surge um homem falando que Deus o havia enviado e que ela lhe desse de comer. Por que não, então, apostar as últimas fichas nele?
Essa realidade me fez pensar que as pessoas descritas no início deste texto vêem Deus como única e real opção e saída. Elas já lutaram até o limite das forças, até o desespero. Então, Deus torna-se visível aos olhos com maior clareza e fica fácil entender o quanto dependem d'Ele. Isso entra em contraste com a posição dos fariseus e, mais propriamente dito, com a do Jovem Rico (Mt 19:16-22). Diante dessa diferença, percebi o quanto nós, jovens universitários cristãos, estamos mais perto deste último do que dos primeiros.
Somos os “Jovens Ricos” do nosso tempo. Talvez não sejamos cheios da grana. Mas fazemos parte da elite intelectual de um grande país. Somos responsáveis, a médio e longo prazo, pelo futuro da nação. E nossas perspectivas de vida são melhores que a da maioria dos brasileiros.
Assim como o jovem do texto, estamos longe do desespero. Se alguma coisa nos falta, podemos lançar mão da nossa riqueza intelectual, ou das nossas capacidades e competências, ou da nossa força de trabalho, ou ainda do vasto network que construímos ao longo do tempo na universidade. Somos fortes, um exemplo de sucesso na sociedade. O orgulho de nossos pais e parentes. Em nós não se acha falha alguma. E ainda mais: muitos vieram de famílias de valores "elevados". Temos, portanto, um comportamento educado, condizente com uma vida reta. Não matamos, não mentimos nem roubamos. Respeitamos os mais velhos, damos os dízimos e alcançamos o sucesso legitimamente. Alguma semelhança?
O Jovem Rico se entristeceu diante do chamado do Mestre: "abra mão de tudo e me siga". E quantos de nós também hesitamos, pensando em tudo o que viríamos a perder ao "abrir mão"! Nossa carreira, nossa formação, nossa bolsa de estágio, a oportunidade de mestrado, um emprego melhor... Isso nos assusta (se não a vocês, a mim ao menos). É muito fácil abrir mão quando não se tem nada (ou quase nada) a perder como a viúva de Sarepta. Mas, e nós? Não seríamos um caso diferente?
Jesus é bem claro em seu chamado (Mt 16:24). E começa com um convite dirigido a todos a negar-se a si mesmo. Todos os que se entregaram integralmente a Cristo receberam herança melhor. E, assim como ele convidou o Jovem Rico de outrora a abrir mão de suas propriedades e segui-lo (o homem que vai a caminho da cruz), o Mestre nos chama hoje para abrirmos mão de nossas "propriedades intelectuais". Para deixarmos de lado os vestígios de arrogância que há nos nossos corações e nos entregarmos completa e irrestritamente a Ele.
Somos competentes, inteligentes e capazes? Somos! Porque d'Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas.